Esse era o nome da primeira coluna que escrevi na minha vida profissional, com o pseudônimo de Thelonious (em homenagem ao pianista de jazz Thelonious Monk), na Tribuna de Santo Amaro, quando comecei no jornalismo, em 1975. Baralho a 4 é uma roda animada, onde se joga baralho e conversa fora. Vamos falar de música, de política, de futebol, da vida e do caralho a quatro. E sem essa de imparcialidade. Assim como os jornalões, Baralho a 4 tem opinião e posição!
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Sem exageros
A homofobia é um crime e, como tal, deve ser duramente reprimido. Manifestações homofóbicas são atrasadas, retrógradas, medievais. Os que as apóiam, como o deputado Jair Bolsonaro, devem ser combatidos, criticados, censurados, punidos.
A opção sexual é uma escolha individual. O Estado não tem nada com isso. Deve apenas garantir os direitos individuais previstos na Constituição e regular as relações legais entre as pessoas. E a Igreja, qualquer que seja ela, também não tem nada com isso. Como o Estado é laico, pelo menos é o que diz a nossa Constituição, a opinião religiosa sobre as relações humanas deve ficar restrita aos cultos. Não deve ser levada em consideração nem pelo Executivo, nem pelo Legislativo, muito menos pelo Judiciário.
Mas, ao mesmo tempo, demonstrações públicas de homossexualismo não ajudam em nada a luta contra a discriminação. Pelo contrário. Acirram os ânimos e incitam reações violentas.
O "beijaço", promovido ontem na UnB, é um evidente exagero. E a foto, publicada hoje no Correio Braziliense, a prova desse exagero.
Não tenho nada contra homossexuais, mas ninguém precisa ficar expondo sua sexualidade na rua.
A foto do "beijaço" é quase tão inconveniente quanto as diatribes do deputado Bolsonaro.
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