Esse era o nome da primeira coluna que escrevi na minha vida profissional, com o pseudônimo de Thelonious (em homenagem ao pianista de jazz Thelonious Monk), na Tribuna de Santo Amaro, quando comecei no jornalismo, em 1975. Baralho a 4 é uma roda animada, onde se joga baralho e conversa fora. Vamos falar de música, de política, de futebol, da vida e do caralho a quatro. E sem essa de imparcialidade. Assim como os jornalões, Baralho a 4 tem opinião e posição!
terça-feira, 31 de maio de 2011
Quousque tandem.....
O beato Antonio Palocci, aquele que multiplica o próprio patrimônio, continua dando trabalho ao governo da presidente Dilma, constrangendo parlamentares, aliados e militantes, e não conseguindo explicar o inexplicável. A situação é tão constrangedora que já começam a surgir, dentro do PT, vozes discordantes da blindagem absoluta de Palocci. O governador da Bahia, Jacques Wagner, foi o primeiro a insinuar que o caso Palocci é "estranho". Hoje é a vez do senador Walter Pinheiro, também da Bahia, dizer que a crise não é do governo, nem do PT, mas exclusivamente do próprio Palocci, "que já deveria ter fornecido as informações sobre seu rápido enriquecimento". As manifestações dos dois petistas baianos podem ser a senha para um movimento mais intenso pela saída, ainda que temporária, de Palocci do governo. Na verdade, a situação de Palocci fica cada dia mais complicada, complicando, de tabela, a situação do governo. Está passando da hora de surgir um Cícero e bradar aos quatro ventos: "Quousque tandem, Palocci, abutere patientia nostra?"
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