sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ARUC Informa: Velha Guarda da Portela na ARUC

ARUC Informa: Velha Guarda da Portela na ARUC: Vídeo postado no blog Compositores da Portela com o final da apresentação da Velha Guarda da Portela na festa dos 50 anos da ARUC. O víde...

E a vida continua.....

Pedindo desculpas aos leitores desse blog, se é que eles existem, retomo as atividades, depois de alguns dias de ausência, provocada pelo acúmulo de tarefas ligadas à festa dos 50 anos da ARUC e por uma gripe fortíssima, que me derrubou por três dias.
Não posso deixar de falar da festa dos 50 anos da ARUC. Foi emocionante. Primeiro, uma sessão solene da Câmara Legislativa, realizada na quadra da escola, em homenagem aos seus 50 anos, em mais um reconhecimento oficial do papel da ARUC na vida cultural, esportiva e comunitária da cidade. Depois, um showzaço com Dorina, que encantou a todos, Marquinhos Diniz, Monarco e a Velha Guarda da Portela, com a quadra lotada, num clima de muita alegria, animação e encantamento. Foi uma noite histórica. No dia seguinte, uma feijoada na quadra reuniu várias gerações de cruzeirenses, totalmente emocionados com a grandeza das comemorações do cinquentenário. E para complementar a festa foram arrecadados 866 quilos de alimentos não perecíveis doados para o Lar dos Velhinhos Maria Madalena, no Núcleo Bandeirante. Enfim, a ARUC continua fazendo a sua parte e espera que o governo faça a dele, regularizando a área ocupada pela ARUC e tratando o Carnaval com a seriedade que essa festa merece e exige.
Na política, mais um ministro deixa o governo Dilma abatido por denúncias de corrupção. Denúncias, aliás, que começaram na gestão do então governador do DF, Agnelo Queiroz. O ministro, a exemplo dos outros, demorou para sair, fazendo o governo sangrar desnecessariamente sob a sanha gulosa da mídia conservadora que, aliás, não pára. Agora tenta desesperadamente atingir o sucessor, deputado Aldo Rebelo, homem sério, íntegro, competente, habilidoso e destemido. A questão aqui, como bem diz o meu amigo Hélio Doyle em seu blog, não é jurídica. É política. Orlando Silva, negro, jovem, comunista, deveria ter saido antes para poupar o governo e se defender das acusações fora do cargo.
Outro fato que chama atenção nesse episódio é o acusador. Um policial de ficha sujíssima. Quase um bandido. Mas para a mídia, isso pouco importa. O que importa é sangrar o governo.
As denúncias devem ser apuradas e se não forem provadas, o acusador deve ser rigorosamente punido. E deixem Aldo Rebelo trabalhar. Ele vai por ordem naquele galinheiro.
No futebol, o sobe e desce continua. Hoje o líder é o Vasco, domingo pode não ser mais. O Corinthians tem uma tabela teoricamente mais fácil que a de seus adversários pelo título e, se não bobear, como costuma fazer  nessas horas, tem tudo para faturar o penta do Brasileirão. Eu acredito!
No Carnaval, escolhidos os sambas-enredo das escolas do Rio de Janeiro, a Portela sai na frente com um samba de Wanderley Monteiro, Luiz Carlos Máximo, Toninho Nascimento e Naldo que tem tudo para explodir na avenida, conquistar o Estandarte de Ouro e levar a azul e branco de Madureira ao tão sonhado título de campeã do Carnaval carioca. A conferir.
E, no mais, vida que segue....

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Pobre televisão brasileira


A polêmica envolvendo Rafinha Bastos, do CQC, traz à tona uma discussão muito mais profunda do que a simples constatação de que esse cidadão é um idiota. É evidente que a sua piada - se é que podemos chamar aquilo de piada - foi um uma grosseria sem tamanho e de um mau gosto de tamanho ainda maior. Como é evidente, também, que esse cidadão passou de todos os limites do bom senso há muito tempo, talvez turbinado pela fama fácil que o levou até a ser considerado o twitteiro mais influente do mundo. Afinal, o que é Rafinha Bastos? Jornalista? Não. Humorista? Não? Artista? Não. Rafinha Bastos não é nada. É apenas um cara de sorte que soube surfar na popularidade de um programa diferente, que começa bem feito e chamando a atenção, mas que, hoje, dois anos depois, patina na mesmice, na baixaria, na falta de senso.
Mas, na verdade, a polêmica é maior do que Rafinha Bastos. A polêmica envolve a  baixa qualidade da grande maioria dos programas da TV brasileira, a começar pelos da líder de audiência, a poderosa Venus Platinada do Jardim Botânico. Alguém em sã consciência pode achar, por exemplo, que Hiper Tensão, é um bom programa? Expor jovens sarados, atléticos e afoitos a comer bichos nojentos, estimular intrigas e outras bobeiras é uma coisa positiva? Será que as piadas ultrapassadas e as videocassetadas do Faustão melhoram a cultura do nosso povo?
É evidente que não.
A Globo, quando quer, faz coisas de altíssima qualidade técnica e cultural, como algumas novelas e mini-séries. Mas são raridade. Na maior parte do tempo, o que domina a grade global são programas de baixíssimo nível e um desfile de artistas sertanejos e baianos, igualmente de duvidosa qualidade que, por conta a visibilidade global, viram milionários.
Por quê a Globo não abre espaço para músicos e cantores de qualidade? Para sambistas novos e veteranos de qualidade? Com as raras exceções de Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz, que cairam nas graças globais?
Enfim, esse episódio grotesto envolvendo o não menos grotesto Rafinha Bastos deveria servir de exemplo para uma grande campanha em defesa da melhoria da qualidade cultural da televisão brasileira.
Quanto a Rafinha Bastos, já vai tarde. Figurinha medíocre, grosseira, ridícula e lamentável!