quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Governo quer proibir comercial com Gisele Bundchen

A Secretaria de Políticas para  Mulheres do governo Dilma quer proibir um comercial de lingerie, estrelado pela modelo Gisele Bundchen, alegando que a peça publicitária é sexista e reforça o estereótipo da mulher como objeto sexual de seu marido. Só porque o comercial mostra a modelo dando uma notícia ao marido em duas situações - uma vestida normalmente, outra vestida apenas de calcinha e soutien, com voz sensual. O comercial até pode enfatizar a sensualidade de Gisele Bundchen, mas daí a ser um desrespeito às mulheres, é um evidente exagero. Ou mau humor.

Será que o governo não tem coisa mais importante para se preocupar? Que tal, a roubalheira do Ministério do Turismo? Ou quem sabe, a menina que ficou presa com homens no Pará?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Salve Cosme e Damião! Omi Beijada!

Hoje é dia de São Cosme e São Damião, os santos gêmeos, sincretizados nas religiões afro-brasileiras com o orixá Ibeji, o Orixá-Criança, em realidade, duas divindades gêmeas infantis, ligadas a todos os orixás e seres humanos.
Por serem gêmeos, são associados ao princípio da dualidade; por serem crianças, são ligados a tudo que se inicia e nasce: a nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos, o germinar das plantas, etc. É a divindade da brincadeira, da alegria; a sua regência está ligada à infância.
Ibeji está presente em todos os rituais do Candomblé pois, assim como Exú, se não for bem cuidado pode atrapalhar os trabalhos com as suas brincadeiras infantis, desvirtuando a concentração dos membros de uma Casa de Santo. É o Orixá que rege a alegria, a inocência, a ingenuidade da criança. A sua determinação é tomar conta do bebê até à adolescência, independentemente do Orixá que a criança carrega.
Ibeji é tudo o que existe de bom, belo e puro; uma criança pode-nos mostrar o seu sorriso, a sua alegria, a sua felicidade, o seu falar, os seus olhos brilhantes. Na natureza, a beleza do canto dos pássaros, nas evoluções durante o voo das aves, na beleza e perfume das flores.
A criança que temos dentro de nós, as recordações da infância. Feche os olhos e lembre-se de um momento feliz, de uma travessura, e você estará a viver ou revivendo uma lenda deste Orixá. Pois tudo aquilo de bom que nos aconteceu na nossa infância, foi regido, gerado e administrado por Ibeji. Portanto, Ibeji já viveu todas as felicidades e travessuras que todos nós, seres humanos, vivemos.
A lenda e a história de Ibeji, acontece a cada momento feliz de uma criança. Ao menos para manter vivo este importante Orixá, procure dar felicidade a uma criança. Faça você mesmo o encantamento de Ibeji. É fácil: faça gerar dentro de si a felicidade de estar vivo. Transmita esta felicidade, contagie o seu próximo com ela. Encante Ibeji com a magia do sorriso, com o amor de uma criança. E seja Ibeji, feliz!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Vai em paz, Alencar!

Ao som de Vibrações, de Jacob do Bandolim, Naquele Tempo, de Pixinguinha e Pedacinho do Céu, de Waldir Azevedo, emocionadamente executadas por seus ex-alunos, comandados por Rogerinho, o grande Alencar Sete Cordas embarcou hoje de manhã para sua última viagem rumo ao órun. Foi uma despedida emocionada e emocionante, seja no depoimento de amigos e ex-alunos, seja na emoção de todos os que foram se despedir do mestre, do amigo, do homem, do músico que muita falta nos fará. Brasília está mais triste sem Alencar Sete Cordas, já o céu está uma festa só. Boa viagem, amigo, Nós ficamos aqui honrando a sua memória e tentando aplicar no dia a dia um pouco das suas lições de vida. Axé!

Uma história de amor em azul e branco

Uma história de amor em azul e branco

domingo, 11 de setembro de 2011

Força, Doutor!



A revista Época dessa semana publica uma excelente matéria de capa sobre a luta do Doutor Sócrates pela vida. Felizmente, é uma matéria séria, que mostra não só a dignidade de Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, mas também faz um alerta importante sobre a chaga do alcoolismo, que infelicita a vida de milhares de brasileiros e suas famílias.
Muito já se falou do Sócrates atleta, ídolo da Fiel, dono da magia do calcanhar, e do Sócrates político, artífice da Democracia Corinthiana, movimento que ousou em plena ditadura militar desafiar as estruturas arcaicas do futebol brasileiro, militante das Diretas Já, amigo e admirador de Cuba a ponto de batizar seu filho mais novo com o nome de Fidel Brasileiro, lutador incansável contra os cartolas e as suas maracutaias.
Mas pouco se falou do homem Sócrates. Agora,  a sua luta contra a doença, permite que venha à tôna a imagem do homem forte, solidário, amigo e combatente. Combatente pela vida.
Vida que me deu a oportunidade, pela mãos do amigo comum Jorge Ferreira, de privar um pouco da intimidade e da companhia do Magrão. Juntos, andamos pelas noites de Brasília, fizemos uma histórica entrevista para a revista do Feitiço Mineiro, jogamos muita conversa fora sobre futebol, sobre o Corinthians, nossa paixão comum, sobre a política, sobre a vida. Ele, sempre com seu copo de cerveja ao lado. Eu, com meu refrigerante e minha água mineral. Juntos, arquitetamos o sonho de vê-lo dirigindo a seleção cubana de futebol nas eliminatórias da Copa de 2010, na África do Sul, tentando classifiicar os cubanos para a primeira Copa na África. Sonho que não foi adiante naquela oportunidade, barrado pela burocracia da diplomacia cubana, e que começou a ser revivido, meses atrás, tentando emplacar o mesmo projeto para a Copa de 2014 no Brasil. Sonho agora, barrado no nascedouro pela doença do Magrão.
Mas sonhos são eternos. E o sonho de ver Magrão vitorioso vale mais do que qualquer outro.
Na última vez que nos encontramos pessoalmente, meses atrás, em São Paulo, na Choperia São Jorge, na festa em homenagem ao título de cidadão paulistano concedido ao nosso amigo comum José Trajano, Magrão estava bem. Bebeu suco e água mineral. Me deu um abraço e sorriu com aquele largo e contagiante sorriso dos combatentes.
Eu, como ele, sou vítima do alcoolismo. E estou há 9 anos estou em completa abstinência. Aprendi que é possível viver sem álcool. Que posso fazer tudo que sempre fiz, até melhor. Só não posso beber. E até agora tem dado certo.
Torço para o Magrão vencer mais essa batalha para que juntos, possamos brindar sua vitória com um saboroso copo alto de Perrier - uma deliciosa água mineral com gás francesa, a quem recorro para ocasiões especiais, com muito gelo e limão, e celebrar uma nova vida.
Magrão, o primeiro passo você já deu. Conte comigo para, juntos, darmos os outros onze passos que nos levarão à uma nova vida.
Renascer é coisa para poucos. Você é um deles.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

E esse marginal não vai ser punido?

Vejam o momento exato da covarde agressão do zagueiro Gustavo do Flamengo no atacante Liedson do Timão. O juiz e os assistentes não viram, mas o Brasil todo viu. E agora, STJD? Vai ficar por isso mesmo?

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ARUC no Desfile de 7 de Setembro

Veja aqui como foi o desfile da ARUC no 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em transmissão ao vivo da NBR para todo o Brasil.

domingo, 4 de setembro de 2011

ARUC vai participar do desfile oficial de 7 de Setembro

Mais uma vez, a ARUC segue os passos da sua madrinha Portela e entra para a história do samba. Em 1959, sob a liderança de Natal, a Portela foi a primeira escola de samba a se apresentar no Palácio do Itamaraty, numa festa para a Duquesa de Kent, da família real britânica. Esse episódio foi imortalizado por Cartola, no samba Tempos Idos - "Conseguiu penetrar o Municipal, depois de atravessar todo universo, com a mesma roupagem que saiu daqui, exibiu-se para a duquesa de Kent no Itamaraty". E, em 2004, a Portela foi a primeira escola de samba a receber em sua quadra a visita de um Presidente da República, no exercício do mandato - o presidente Lula. Agora, 52 anos depois, é a vez da ARUC fazer história. A escola de samba do Cruzeiro, declarada Patrimônio Cultural Imaterial do DF, em 2009, 31 vezes campeã do Carnaval e que este ano completa 50 anos de vida, foi convidada pela Presidência da República e pelo GDF para encerrar a parte civil do Desfile Oficial de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, representando o samba brasileiro. Será a primeira vez na história que uma escola de samba se apresenta no desfile oficial de 7 de Setembro. Uma homenagem aos 50 anos de vida da maior e melhor escola de samba de Brasília.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

É a economia, idiota!

Realmente fica cada vez mais difícil entender o comportamento da grande imprensa, especialmente de alguns colunistas carimbados, como Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, de O Globo. Historicamente todo mundo sempre defendeu a queda das taxas de juro no Brasil. Sempre que o Copom aumentava a Selic era aquela chiadeira, a começar pela Fiesp. Os jornalistas especializados, então, batiam pesado. Esta semana, no entanto, o Copom baixou a taxa Selic em 0,50 pontos percentuais e, pasmem, a imprensa caiu de pau. Não só a imprensa, mas também os tais analistas de mercado e de consultorias econômicas. Como não podem criticar a queda dos juros, coisa que 11 entre 10 brasileiros deseja, os coleguinhas partiram para uma saída política, dizendo que a decisão do Copom representava o fim da independência do Banco Central. Só porque, dias antes, a presidenta Dilma deu uma declaração dizendo que as taxas de juros precisam começar a cair. O Copom, dentro dos seus critérios técnicos, e contrariando todas as expectativas dos colunistas de economia e dos analistas das consultorias privadas, baixou os juros. Foi um Deus no acuda. Paulada pra todo lado, começando por Miriam Leitão, a dama de ferro da tucanagem, e por Sardenberg, outro grão-duque tucano. Na verdade, a raiva deles tem uma explicação. Baixando os juros, o Copom tirou mais uma bandeira da oposição que, aliás, foi obrigada a elogiar a decisão. Já os colunistas de  economia, contrariados,espernearam, decretando que a decisão era o fim da independência do Banco Central.
Que bobagem! Baixar os juros não tem nada a ver com a independência do Banco Central, nem com interferência política do governo. O Copom age com base em análises econômicas que nem sempre são as mesmas dos especuladores, do mercado e dos colunistas econômicos.
Como já disse Bill Clinton, "é a economia, idiota".