Esse era o nome da primeira coluna que escrevi na minha vida profissional, com o pseudônimo de Thelonious (em homenagem ao pianista de jazz Thelonious Monk), na Tribuna de Santo Amaro, quando comecei no jornalismo, em 1975. Baralho a 4 é uma roda animada, onde se joga baralho e conversa fora. Vamos falar de música, de política, de futebol, da vida e do caralho a quatro. E sem essa de imparcialidade. Assim como os jornalões, Baralho a 4 tem opinião e posição!
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Acabou a patriotada
A noite de ontem foi trágica para o futebol brasileiro e, principalmente, para os ufanistas jornalistas esportivos, notadamente os de rádio e televisão, que cunharam a falsa frase - "O Santos é o Brasil na Libertadores", e costumam torcer descaradamente para os times brasileiros, quando deveriam conter o ufanismo e reportar o que estão vendo em campo. A frase é mentirosa. Jamais para um flamenguista, o Vasco será o Brasil na Libertadores, como nunca um corinthiano vai achar que o Palmeiras é o Brasil na Libertadores. O Brasil é a seleção brasileira. O Fluminense, o Inter, o Grêmio, o Cruzeiro, o Santos, enfim, qualquer time brasileiro na Libertadores será única e exclusivamente esse time.
Pois bem, ontem, quatro dos cinco times brasileiros foram eliminados da Libertadores, dois deles - Cruzeiro e Inter - de forma ridícula e melancólica, perdendo em casa; e outros dois - Grêmio e Fluminense, de forma esperada, perdendo seus jogos fora da casa. Só sobrou o Santos, time da Baixada Santista, e mesmo assim por pura sorte, pois levou um sufoco dos mexicanos e só escapou graças aos milagres do goleirinho Rafael.
A vergonha foi maior ainda com a criminosa cotovelada do técnico Cuca, do Cruzeiro, no colombiano Renteria, jogador do Once Caldas. Cuca deve ser rigorosamente punido e ficar fora do futebol por um bom tempo. Otário!
Pois é, amigos, o sonho ufanista acabou, melancolicamente.
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