segunda-feira, 16 de maio de 2011

Já ouvi isso antes.

"O registro confidencial confirma que os guardas militares acomodaram sensibilidades religiosas muçulmanas, soando chamados para as orações cinco vezes ao dia, fornecendo refeições halal (elaboradas segundo os preceitos islâmicos) e só tocando nos livros do Alcorão com luvas - não os jogando na privada e dando descarga como falsamente afirmou uma revista americana. Não houve nenhuma política de maus tratos, muito menos tortura".
Essa frase é de um artigo do ex-secretário de Defesa dos Estados Unidos, no governo Bush, Donald Rumsfeld, publicado no Washington Post e reproduzido no Estadão de hoje. No artigo, Rumsfeld critica a divulgação de documentos sigilosos pelo site wikileaks, faz uma defesa apaixonada da prisão de Guantánamo e nega a existência de torturas, maus tratos e perseguições religiosas aos presos muçulmanos.
Pela frase de Rumsfeld, Guantánamo mais parece um spa e não uma das prisões mais tenebrosas do mundo.
O curioso é que a frase de Rumsfeld é muito parecida com declarações de generais brasileiros, na época da ditadura, negando as torturas nos DOI-CODIs da vida.
Realmente, eles são todos iguais....

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