"O registro confidencial confirma que os guardas militares acomodaram sensibilidades religiosas muçulmanas, soando chamados para as orações cinco vezes ao dia, fornecendo refeições halal (elaboradas segundo os preceitos islâmicos) e só tocando nos livros do Alcorão com luvas - não os jogando na privada e dando descarga como falsamente afirmou uma revista americana. Não houve nenhuma política de maus tratos, muito menos tortura".
Essa frase é de um artigo do ex-secretário de Defesa dos Estados Unidos, no governo Bush, Donald Rumsfeld, publicado no Washington Post e reproduzido no Estadão de hoje. No artigo, Rumsfeld critica a divulgação de documentos sigilosos pelo site wikileaks, faz uma defesa apaixonada da prisão de Guantánamo e nega a existência de torturas, maus tratos e perseguições religiosas aos presos muçulmanos.
Pela frase de Rumsfeld, Guantánamo mais parece um spa e não uma das prisões mais tenebrosas do mundo.
O curioso é que a frase de Rumsfeld é muito parecida com declarações de generais brasileiros, na época da ditadura, negando as torturas nos DOI-CODIs da vida.
Realmente, eles são todos iguais....
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