terça-feira, 12 de abril de 2011

Um caminho a ser seguido

Confesso que o anúncio da contratação de Paulo Roberto Falcão como o novo técnico do Inter de Porto Alegre me deixou com uma pontinha de inveja. Eu sempre defendi a tese de que ex-ídolos de grandes times, de reconhecido talento dentro e fora do campo, deveriam ser opções preferenciais para dirigirem seus times, desde que, é claro, tenham vocação para exercerem a função de técnico. Pra mim, um ex-ídolo dirigindo um time, principalmente os de massa, aumenta a identidade do time com a torcida e cria uma relação de respeito, liderança e comprometimento dos jogadores com o time. Os atletas vão saber que estão sendo dirigidos por alguém que conhece melhor do que eles a história do clube, o jeito de ser daquele time e as reações de sua torcida. Essa é uma receita que tem tudo para dar certo.  Imaginem Zico dirigindo o Flamengo, Ademir da Guia o Palmeiras, Pelé o Santos, Rogério Ceni o São Paulo, Roberto Dinamite, técnico, não presidente, o Vasco e assim por diante.
No caso do meu Corinthians eu sempre sonhei em ver um triunvirato na direção técnica do time: Sócrates, Casagrande e Wladimir.
Quem sabe um dia esse meu sonho não vira realidade.

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