sexta-feira, 15 de abril de 2011

Adeus às Armas II

Cada dia aumenta mais a reação dos órgãos de imprensa e de alguns importantes colunistas políticos à proposta do presidente do Senado, José Sarney, de promover um plebiscito sobre a venda de armas no país. Hoje tem até editorial do Estadão. A intensidade da reação contrária à proposta de Sarney chama a atenção e me deixa com uma pulga atrás da orelha. Por que, afinal, tanta reação contra essa proposta? O que estaria por trás disso? Como não dá pra ser a favor da venda de armas, os críticos da proposta do plebiscito esgrimam argumentos frágeis, tachando-a de oportunista, dispendiosa e inoportuna, alegando que a população já se manifestou sobre o assunto há 6 anos. Insisto, e daí? Será que em 6 anos a opinião do povo não pode mudar? A gente não vota pra presidente de 4 em 4 anos? Por que não se pode fazer um plebiscito seis anos depois?
Isso não  me cheira bem.
Todo mundo sabe que existe uma poderosa bancada das armas, assim como existe uma bancada ruralista, evangélica, sindicalista, etc. Mas será que a indústria armamentista está criando também uma rede de apoio na mídia?

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