Esse era o nome da primeira coluna que escrevi na minha vida profissional, com o pseudônimo de Thelonious (em homenagem ao pianista de jazz Thelonious Monk), na Tribuna de Santo Amaro, quando comecei no jornalismo, em 1975. Baralho a 4 é uma roda animada, onde se joga baralho e conversa fora. Vamos falar de música, de política, de futebol, da vida e do caralho a quatro. E sem essa de imparcialidade. Assim como os jornalões, Baralho a 4 tem opinião e posição!
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Tem até escritor na Academia
Excelente a matéria da Folha de São Paulo de sábado sobre a composição da Academia Brasileira de Letras. Eu acho uma bobagem essa Academia. Inútil, desimportante, totalmente dispensável. Mas há quem goste. Goste tanto, aliás, que se candidata a ocupar uma das suas cadeiras. A eleição do jornalista Merval Pereira, autor de dois livros que, na verdade, são colagens de colunas publicadas em jornais, reaviva a discussão sobre os requisitos para integrar a Casa. Lendo a relação dos atuais 40 imortais, a gente encontra políticos, como José Sarney e Marco Maciel, jornalistas, o cirurgião plástico Ivo Pitanguy e até mesmo escritores. Numa análise rigorosa, dos 40 acadêmicos encontrei apenas oito escritores de verdade: Alberto da Costa e Silva, autor do fantástico "A Enxada e a Lança", sobre a África, João Ubaldo, Lygia Fagundes Telles, Ana Maria Machado, Ariano Suassuna, Carlos Heitor Cony, Ledo Ivo e Nélida Piñon. É pouco. Muito pouco.
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