As palhaçadas dos "humoristas" estão passando dos limites e ontem criaram mais um constrangimento em Brasília. Credenciado para acompanhar o encontro de Hillary Clinton com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, o repórter do “CQC” Mauricio Meirelles provocou a fúria dos jornalistas ao final da entrevista, ao se levantar e oferecer uma máscara de Carnaval à secretária de Estado americano.
O encontro estava sendo transmitido ao vivo pela Globo News quando ocorreu o incidente. Meirelles já havia causado irritação ao gritar “I love you, Hillary” enquanto cinegrafistas registravam, dentro do Itamaraty, a chegada da secretária.
Hillary e Patriota, deixando o local, ouviram espantados parte da troca de ofensas entre a equipe do “CQC” e jornalistas que se sentiram prejudicados pela intervenção de Meirelles. Houve até quem gritasse: “Isto não é palhaçada! O que a imprensa do resto do mundo vai dizer do Brasil?”
Em seu Twitter, Meirelles contou: “Um dos jornalistas me chamou pra porrada e ameaçou meu produtor. Foi onde tudo começou”. Quem estava perto ouviu o repórter do “CQC” responder: “Vamos lá fora então”.
Havia cerca de 100 jornalistas presentes na entrevista. Segundo o repórter Mauricio Savarese, do UOL, Claudia Bomtempo, da Rede Globo, disse aos colegas que fez “uma reclamação formal” contra Meirelles junto à assessoria do Itamaraty.
Essas palhaçadas do pessoal do CQC já passaram dos limites. É preciso dar uma basta nisso e deixa claro uma coisa: o CQC não é um programa jornalístico. É um programa humorístico e de qualidade duvidosa, na maioria das vezes. Portanto, só há uma solução para evitar novos vexames: não credenciar o CQC para coberturas jornalísticas.
Jornalismo é uma coisa. Humor, show e besteirol são outra completamente diferente.
Cada um na sua praia e ponto final.
Esse era o nome da primeira coluna que escrevi na minha vida profissional, com o pseudônimo de Thelonious (em homenagem ao pianista de jazz Thelonious Monk), na Tribuna de Santo Amaro, quando comecei no jornalismo, em 1975. Baralho a 4 é uma roda animada, onde se joga baralho e conversa fora. Vamos falar de música, de política, de futebol, da vida e do caralho a quatro. E sem essa de imparcialidade. Assim como os jornalões, Baralho a 4 tem opinião e posição!
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Certíssimo, Moa. Essa mistura desvirtua o jornalismo e propicia uma péssima imagem do país. É preciso separar as coisas e os responsáveis por credenciais devem ter mais cuidado ao concedê-las.
ResponderExcluirPrezado Moa,
ResponderExcluirVisito seu blog hoje pela primeira vez. Li uns quatro "posts". Voltarei sempre, se não houver outra desculpa, em homenagem à Portela. Grande abraço,
Orlando Cariello
Até aonde vão fingir que no CQC existe jornalismo ?
ResponderExcluirNão deve existir um programa no Brasil que se use de tantos cortes e edições e como podem se referir de jornalista ?
http://www.midiasemmascara.org/mediawatch/outros/14672-o-cqc-e-seu-jornalismo-circense.html