segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Não se fazem mais locutores esportivos como antigamente

Ontem, sabe-se lá por quê, o sinal dos canais pay per view da Net caiu no fim do primeiro tempo do jogo do Corinthians contra o América-MG, o que me obrigou, desesperado, a ouvir todo o segundo tempo pelo rádio. Quer dizer, a tentar ouvir. É inacreditável a má qualidade das locuções esportivas de hoje em dia. Primeiro, fui para a CBN São Paulo, onde Deva Pascovicci falava de tudo, menos do jogo. Irritado, mudei para a Bandeirantes SP e foi a mesma decepção. José Silvério, que até é um locutor das antigas, tinha a mesma toada. Falava de tudo, conversava, fazia um merchan atrás do outro e o jogo mesmo que é bom nada. Ou quase nada. Parecia que a bola não estava rolando. Inacreditável. Não sabia que a qualidade das transmissões esportivas no rádio brasileiro estava tão ruim assim, tão lotada de merchans e comerciais, de falações absurdas, bobas e equivocadas. Senti saudades dos bons tempos de Fiori Giglioti e do inesquecível Osmar Santos. Do abrem-se as cortinas e começa o espetáculo ou do pimba na gorduchinha, ripa na chulipa. Com eles, o jogo tinha vida e não parava nunca. Bons tempos, aqueles....

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