Esse era o nome da primeira coluna que escrevi na minha vida profissional, com o pseudônimo de Thelonious (em homenagem ao pianista de jazz Thelonious Monk), na Tribuna de Santo Amaro, quando comecei no jornalismo, em 1975. Baralho a 4 é uma roda animada, onde se joga baralho e conversa fora. Vamos falar de música, de política, de futebol, da vida e do caralho a quatro. E sem essa de imparcialidade. Assim como os jornalões, Baralho a 4 tem opinião e posição!
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Mudanças sutis em Amor e Revolução
A novela Amor e Revolução, do SBT, que provocou a ira de militares envolvidos com a repressão política na época da ditadura, tem mostrado nas últimas semanas algumas mudanças sutis. A mais flagrante é a drástica redução das cenas de tortura de presos políticos pelo delegado Aranha, personagem claramente inspirado na figura sombria do delegado Fleury, do DOPS de São Paulo, e o crescimento cada vez maior das cenas de amor entre os diversos personagens da trama. O SBT não disse nada, nem explicou os motivos dessa mudança. Nas últimas semanas nenhuma cena de tortura foi ao ar, já as cenas de beijos, amassos, cantadas e romances, inclusive gays, dominam os capítulos. Mas a mudança mais expressiva e mais visível não é essa. Os depoimentos de ex-presos políticos e seus familiares que eram exibidos no final de cada capítulo simplesmente sumiram da novela. O que será que aconteceu? Será que a pressão de ex-torturadores levou a melhor?
O SBT deve explicações ao público e à socidade.
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